Um colaborador participa de uma expedição para colonizar Niflheim e, ao morrer, é regenerado com a maioria de suas memórias intactas. A final de contas, “Mickey 17” vale o hype?
Confira a sinopse e o trailer do filme:
Um colaborador é enviado em uma expedição humana para colonizar o mundo gelado de Niflheim. Após uma iteração morrer, um novo corpo é regenerado com a maioria de suas memórias intactas.
William Silva: ⭐⭐⭐⭐✰
A nova produção Mickey 17, do diretor Bong Joon-ho, está prestes a estrear, e posso garantir que muitos vão gostar.
A trama acompanha Mickey (Robert Pattinson), o 17º clone de um homem que, quando ainda era humano, se inscreveu para um trabalho como cobaia de experimentos em prol da humanidade. O objetivo era testar a adaptação ao novo planeta Niflheim, que a expedição pretende colonizar. Desde a morte do Mickey original, clones sucessivos são criados, pois ele morre em cada experimento. No entanto, um erro da tripulação faz com que o 18º clone seja gerado enquanto o 17º ainda está vivo – algo que passa despercebido, pois o procedimento já era rotineiro. A partir desse ponto, o filme apresenta o conceito dos “múltiplos”, uma violação das leis da humanidade, que determinam que ambos devem ser eliminados.
Dado esse contexto, o início do filme pode parecer um pouco parado e monótono, já que a introdução demora até chegar à parte das duplicatas – o verdadeiro ponto forte da narrativa. É nesse momento que Robert Pattinson brilha, interpretando duas versões do personagem com características e personalidades distintas, chegando até a diferenciar o tom de voz entre eles.
Para que essa atuação se destacasse, a produção investiu pesado na edição, resultando em um efeito extremamente fluido e natural, dando até a impressão de que o ator contracena com um irmão gêmeo. Além disso, a trilha sonora se faz presente durante quase todo o filme, e, aliada à fotografia, ao CGI dos “aliens” e a um sistema de som imersivo, proporciona uma experiência cinematográfica intensa – definitivamente um filme para ser visto no cinema.
No entanto, a atuação de Robert Pattinson é tão marcante que acaba ofuscando os demais personagens, incluindo Mark Ruffalo, que interpreta o comandante da expedição e antagonista da história. Embora isso seja algo comum, toda a equipe de elenco entrega boas performances, até mesmo os que têm menos tempo de tela, como Anamaria Vartolomei e Steven Yeun.
Concluindo, Mickey 17 pode não ser o melhor filme do ano, mas certamente agradará tanto os fãs de Robert Pattinson quanto os entusiastas do cinema de ficção científica.
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