Um dos games mais populares do mundo ganha sua versão live-action estrelada por Jack Black. A final de contas, Um Filme Minecraft vale o hype?
Confira a sinopse e o trailer do filme:
Um portal misterioso atrai quatro desajustados para o Overworld, uma terra das maravilhas bizarras e cúbicas que prospera com a imaginação. Para voltar para casa, eles têm que dominar o terreno enquanto embarcam em uma missão mágica com um construtor inesperado chamado Steve.
William Silva: 

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O mais novo filme de Jack Black, e talvez um dos mais aguardados do ano, Um Filme Minecraft, finalmente está prestes a chegar aos cinemas de todo o Brasil, trazendo uma história exclusiva dentro do vasto universo dos videogames.
Aqui, a trama acompanha Steve (Jack Black) e sua jornada desde a origem até o universo de Minecraft, que, no filme, é retratado como outra dimensão, com a produção se esforçando para ser fiel ao jogo, incluindo mecânicas, NPCs e diversos elementos característicos do mundo 3D, além da trilha sonora nostálgica do game. A partir daí, a história nos leva de volta ao mundo real, onde conhecemos Henry (Sebastian Eugene Hansen) e Natalie (Emma Myers), dois irmãos que estão se mudando de cidade após a morte da mãe; Garrett (Jason Momoa), um jogador de fliperama fracassado e endividado; e Dawn (Danielle Brooks), uma corretora de imóveis que também cuida de animais em seu tempo livre como renda extra. Juntos, eles formam uma equipe inesperada para viajar ao mundo de Minecraft, graças ao Orbe — um objeto capaz de criar portais e que Steve escondeu no mundo real para evitar que caísse nas mãos dos Piglins.
A história se desenrola de forma coesa e criativa, considerando que o jogo original não possui um enredo definido, deixando o jogador livre para criar suas próprias aventuras. Isso permitiu ao diretor e aos roteiristas desenvolverem uma trama original, incluindo elementos inéditos, como um Piglin gigante e um lançador de batatas — ambos inexistentes no jogo, mas que enriquecem o universo do filme sem estragar a experiência.
Obviamente, não se trata de uma trama complexa ou inovadora, mas ela cumpre seu papel ao prender a atenção de seu público-alvo (as crianças), oferecendo um enredo descontraído e de fácil compreensão. Em alguns momentos, a história pode parecer fraca, mas isso já era esperado de um filme no estilo Sessão da Tarde, garantindo boas risadas dos espectadores.
Por outro lado, o excesso de liberdade criativa pode levar a futuras sequências desnecessárias, que como vimos, a cena pós-créditos sugere a introdução de Alex, a versão feminina de Steve, indicando uma possível continuação. Mas isso só o tempo dirá.
No quesito visual, a computação gráfica foi bem trabalhada, entregando um resultado agradável e sem parecer artificial ou de baixa qualidade, algo que acontece com frequência em algumas adaptações.
Outro ponto positivo é a dublagem brasileira, que, como sempre, é impecável. O trabalho de voz não soa caricato e proporciona uma imersão ainda maior para o público infantil.
No fim, Minecraft é um filme divertido, mesmo que não seja tão emocionante ou impressionante. Para assistir em um fim de semana com a família, seja no cinema ou em casa, é uma escolha certeira.
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