Geoff Keighley, apresentador do The Game Awards, afirma que adicionar uma categoria de Melhor Remake é algo que já considerou. No entanto, o problema de acordo com ele é que nem todos os anos haverá uma quantia alta o bastante para justificar essa nova categoria.
“Outra coisa que as pessoas sempre perguntam é por que não temos uma categoria de Melhor Remake ou Remaster. Nós conversamos sobre isso. Acho que a questão é: existem cinco remakes incríveis todos os anos?
Há em alguns anos houve alguns incríveis este ano, obviamente Resident Evil 4 foi nomeado para Jogo do Ano. Dead Space, um monte de outros bons que foram lançados este ano. E a questão também é: esses remakes não seriam elegíveis para Jogo do Ano?”
Quanto a uma possível categoria de melhor DLC ou expansão, o apresentador afirma que já existe a de Melhor Jogo em Andamento. Apesar de ser geralmente usada para jogos como serviço, também se encaixam expansões single-player, como a indicação de Cyberpunk 2077 esse ano.
“Já vi pessoas online dizendo ‘por que você não tem uma categoria de Melhor DLC’, que é como a categoria de Jogo em Andamento. Normalmente são jogos de serviço ao vivo, mas este ano o Cyberpunk 2077 foi nomeado, e quando as pessoas perguntam por que ele foi nomeado – bem, porque eles melhoraram muito o jogo base com a versão 2.0 e Phantom Liberty. Então isso se encaixa nessa categoria.”
Por fim, outra categoria que ele comenta que já chegaram a discutir é a de Melhor Atuação Coadjuvante, algo muito visto em outros prêmios, dando a chance de atores em papéis secundários brilharem. No entanto, Geoff afirma que há o lado negativo de muitas pessoas criticarem que estão ficando muito parecidos com o Oscar.
“Já conversamos sobre isso. Há muitas performances excelentes. Por outro lado, temos algumas pessoas que dizem ‘vocês se focam um pouco demais nos aspectos narrativos dos jogos’ e ‘vocês são muito parecidos com o Oscar, tem roteiro e atuação e esses tipos de prêmios e deveriam se focar mais nas coisas voltadas para a gameplay’.
Apoiar a performance é algo em que definitivamente pensamos. Tenho orgulho de que nosso prêmio de atuação sempre tenha sido neutro em termos de gênero. Começamos em 2014, não temos [prêmios] de ator e atriz, na verdade apenas os misturamos em uma categoria de atuação, o que acho que foi a decisão certa que tomamos naquela época.”
Apesar de todas essas conversas sobre novas categorias, o apresentador confirma que não haverá nenhuma novidade esse ano. “Sim, nada de novo este ano em termos de categoria, mas é definitivamente algo sobre o qual falamos todos os anos e tentamos avaliar a melhor maneira de fazer isso”, comentou ele.