Ambientada cerca de 250 anos antes dos eventos da trilogia principal, uma trama mergulhadora na lendária batalha liderada por Helm Mão-de-Martelo, o poderoso rei de Rohan, cujo nome está eternizado na fortaleza do Abismo de Helm. A final de contas, “Senhor dos Anéis: Guerra dos Rohirrim” vale o hype?
Confira a sinopse e o trailer do filme:
“Um ataque repentino de Wulf, um implacável senhor Dunlending, força Helm Mão-de-Martelo e seu povo a fazer uma última resistência na antiga fortaleza de Hornburg. Encontrando-se em uma situação desesperadora, a filha de Helm lidera a resistência.”
William Silva: ⭐⭐⭐⭐✰
O filme “Senhor dos Anéis: Guerra dos Rohirrim”, baseado nos livros de J.R.R. Tolkien, finalmente chegou aos cinemas sob a direção de Kenji Kamiyama.
A trama nos transporta 183 anos antes dos eventos da trilogia original, com Hera, filha de Helm Mão-de-Martelo, como protagonista. A história aborda o conflito entre o rei Helm e Wulf, filho de Freca, que busca vingança após a morte de seu pai em batalha contra o rei. Essa rivalidade culmina em uma guerra marcada por tragédias, incluindo a morte dos filhos do rei, a queda de Helm e, por fim, o confronto decisivo entre Hera e Wulf. Nesse embate, Hera se destaca como a heroína, vingando seu pai, libertando seu povo e conquistando sua própria independência.
Como dito acima, aqui nossa personagem principal é Hera, o que se torna um pouco diferente dos livros que é mais focado no Rei. No entanto, para a surpresa de todos, o roteiro deste filme não tenta mudar a história dos livros e consegue fluir entre as cenas, pois não tira o protagonismo de nenhum dos personagens, ou seja, apenas aplica o universo de uma forma coesa e sem perder os detalhes do universo de Tolkien.
Os arcos dos personagens são bem construídos, evitando a sensação de monotonia. As cenas transitam com fluidez entre o rei, que luta para proteger sua filha, Hera, que amadurece ao longo da trama, e Wulf, cuja sede de vingança é explorada de maneira convincente, mostrando como o ódio o consome.
No caso de Hera, seu amadurecimento é um dos pontos altos do filme. O uso de elementos simbólicos, como a águia (representando suas amarras e a conquista de sua liberdade) e o vestido de noiva (marcando sua transformação pessoal e a resolução dos conflitos), é especialmente eficaz. Esses detalhes reforçam a profundidade de sua jornada e enriquecem a narrativa.
Além da história, o filme também se destaca em aspectos técnicos. Kenji Kamiyama entrega cenários deslumbrantes, que impressionam já nos primeiros minutos. O roteiro é bem estruturado e amarra todas as pontas, enquanto a trilha sonora, como em toda a franquia Senhor dos Anéis, é um espetáculo à parte, transportando o público para o universo da Terra Média. A dublagem também merece destaque, fazendo jus à qualidade do restante da produção.
As referências à obra de Tolkien são um prato cheio para os fãs. Locais icônicos como o Forte da Trombeta e o Abismo de Helm, além de menções sutis a Gandalf e aos Anéis do Poder, tornam a experiência ainda mais imersiva para quem já conhece esse mundo.
Com tudo o que oferece, “Guerra dos Rohirrim” é uma boa expansão do universo de Senhor dos Anéis, que é acessível tanto para novos espectadores quanto para fãs de longa data. No entanto, apesar de sua qualidade, fica a dúvida sobre se ele realmente precisava de um lançamento nos cinemas. Embora seja um bom filme, sua estrutura e ritmo parecem mais adequados para uma estreia em streaming, onde talvez pudesse alcançar um público ainda maior.
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