Um novo malware chamado RatOn está evoluindo rapidamente e se consolidando como uma das ameaças mais perigosas para usuários de smartphones. Inicialmente criado para clonar pagamentos via NFC, o RatOn agora se transformou em um trojan de acesso remoto (RAT) capaz de assumir o controle total do dispositivo e executar fraudes bancárias de forma automatizada.
Segundo especialistas em segurança digital, o RatOn ganhou uma série de recursos avançados. Entre eles estão o roubo de senhas recebidas por WhatsApp, interceptação de mensagens e a realização de transferências bancárias secretas. O malware também passou a mirar aplicativos de criptomoedas, como MetaMask, Trust Wallet, Blockchain.com e Phantom, ampliando ainda mais seu potencial de causar perdas financeiras significativas.
Alvo inicial: Europa Central
Até agora, os casos de infecção foram registrados apenas na República Tcheca e Eslováquia, sem indícios de ataques no Brasil. No entanto, a crescente complexidade do malware tem levantado alertas globais entre especialistas em cibersegurança, que temem uma expansão para outros países em breve.
Como o RatOn infecta e assume o controle do dispositivo
A primeira versão do RatOn foi identificada em 5 de julho de 2025, com atualizações mais recentes surgindo em 29 de agosto, indicando que os cibercriminosos continuam aprimorando suas táticas.
O malware é distribuído por meio de links maliciosos que imitam a interface da Google Play Store. Esses links prometem conteúdos apelativos — como um falso app chamado “TikTok +18” e induzem os usuários a baixar um aplicativo intermediário (dropper). Embora pareça inofensivo, esse app contém o código malicioso responsável por instalar o trojan.
Após a instalação, o RatOn solicita uma série de permissões sensíveis, como:
-
Instalar apps de fontes desconhecidas
-
Acessar os serviços de acessibilidade do Android
-
Obter privilégios de administrador do dispositivo
-
Manipular configurações e contatos do sistema
Com esses acessos, o malware baixa módulos adicionais, incluindo o NFSkate, uma versão maliciosa baseada na ferramenta legítima NFCGate, permitindo que o RatOn realize suas ações mais perigosas, como capturar dados bancários e controlar remotamente o smartphone da vítima.
Ransomware e roubo de carteiras digitais
Um dos recursos mais alarmantes do RatOn é sua capacidade de bloquear completamente o dispositivo e exigir resgate em criptomoedas. Caso a vítima tente usar um app de carteira digital para pagar o valor exigido, o malware é capaz de capturar o PIN de acesso e tomar controle da conta antes que o resgate seja efetivado.
Com total acesso ao sistema, os criminosos podem:
-
Gravar a tela do usuário
-
Espionar conversas em WhatsApp, Facebook e e-mails
-
Interceptar códigos 2FA enviados por SMS, neutralizando camadas essenciais de proteção
Até o momento, os ataques bancários do RatOn têm se concentrado no aplicativo George Česko, um serviço popular na República Tcheca. Essa limitação geográfica levanta a suspeita de que o malware ainda esteja em fase de testes, com potencial para uma disseminação global futura.
Como se proteger do RatOn e ameaças semelhantes:
-
Evite instalar apps fora da Play Store ou App Store
-
Desconfie de apps que pedem muitas permissões, especialmente de acessibilidade e administração
-
Ative a autenticação em dois fatores (2FA) em todas as contas importantes
-
Não clique em links suspeitos — especialmente os que prometem conteúdo exclusivo, adulto ou fora das diretrizes comuns
o cidadão de bem não tem um dia de paz
infelizmente, sempre tem um mal intencionado a espreita.
e por esses motivos que não acesso links em redes sociais
é o recomendado
sempre os conteudos +18 e os taradões não apre96
nde
kkkkkkkk