Pesquisa Teens and Screens Report 2025, do Center for Scholars & Storytellers (UCLA), entrevistou 1.500 jovens (10–24 anos) e aponta que 42,1% das mulheres e meninas e 36,8% dos homens evitam títulos que mostram personagens femininas de forma depreciativa.
- 42,1% das jogadoras evitam jogos com retratos estereotipados ou prejudiciais de mulheres.
- 36,8% dos meninos também evitam esses títulos.
- Medo de assédio online foi citado como um dos principais motivos para a evasão.
- Mais da metade das jogadoras relatou sentir que precisa ajustar comportamento por identidade (gênero, raça etc.).
- 64,5% dos meninos disseram sentir pressão para se apresentar de forma diferente durante jogos.
Além disso, o relatório mostra que a representação racial influencia escolhas: 41,6% consideram a representação racial ao escolher um jogo, mas 47,8% relatam dificuldade em encontrar personagens que os representem — especialmente jogadores asiáticos (55,9%) e hispânicos/latinos (56,3%).
Aspectos positivos apontados pelos jovens
Apesar dos problemas, o relatório aponta sinais positivos: 88% dos adolescentes encontraram “um pouco de comunidade” nos games e quase 70% disseram que jogar os aproxima de amigos. Além disso, 52,3% afirmaram que jogar ajuda a regular as emoções; por outro lado, apenas 32,9% se sentiram mais agressivos e 27,8% mais estressados após jogar.
- Estúdios devem investir em personagens bem construídos e diversidade autêntica.
- É essencial melhorar ferramentas de moderação e reduzir o risco de assédio, por meio de sistemas de denúncia e filtros.
- Marketing e comunicação precisam refletir diversidade de forma real, não apenas como tokenismo.
Descubra mais sobre Hypando
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
