Por que a marcha imperial foi pouco usada em Obi-Wan Kenobi? Descubra

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Uma das coisas que mais chamaram a atenção (pelo menos a minha) na série do Obi-Wan Kenobi foi a falta da marcha imperial e outras músicas temas de Star Wars.

Existe trilha sonora de alguma produção mais famosa que as de Star Wars? Existe alguma música de Star Wars mais icônica do que “A Marcha Imperial”? É verdade que o extraordinário compositor John Williams criou dezenas de músicas extremamente memoráveis ​​para a franquia Star Wars. Contudo, mesmo com tanta qualidade, parece que as músicas clássicas foram deixadas um pouco de lado. Mas por que isso?

A compositora Natalie Holt deu uma entrevista ao Screenrant, onde ela conta um pouco sobre sua carreira e seu trabalho em Obi-Wan Kenobi. Você pode conferir a outra parte dessa entrevista aqui. No entanto, decidimos dividir a entrevista em duas partes para separar o debate, e o resto da entrevista você acompanha aqui abaixo:

Nessa entrevista, Natalie Holt, revelou que na verdade foi decisão da diretora Deborah Chow não colocar os temas clássicos de Star Wars compostos por John Williams, deixando para serem usados mais ao fim, com a marcha imperial aparecendo apenas na última cena de Vader da série em Mustafar.

Segundo Natalie, Deborah estava com medo de não poderem usar as músicas e terem todo trabalho de refazer e remontar toda série. E que para Deborah, ele ainda estava em conflito interno, e ainda não era totalmente Darth Vader.

SR: Você tem esses personagens icônicos que foram marcados por John Williams antes, mas então você os está marcando quando eles estão em um lugar diferente em suas vidas. Como você concilia a música que veio antes com essa nova história que está sendo contada? 

Natalie Holt: Quando eu comecei este projeto, não tínhamos certeza se teríamos permissão para usar os temas de John Williams. Deborah estava me dizendo: “Acho que precisamos marcar o show como se não pudéssemos usá-los”. Ela estava tipo, “Eu não quero descobrir que não podemos, então vamos fazer funcionar sem. Vamos fazer nossas próprias coisas.” E ela estava dizendo: “Na verdade, se nós vamos usar o tema Vader, eu não acho que deveríamos usá-lo até o episódio seis, porque ele ainda é meio Anakin, meio Vader neste momento. final, e ele diz ‘Você não matou Anakin Skywalker. Eu matei’, você percebe que agora ele é Vader, agora ele ganhou sua ‘Marcha Imperial’.” Agora, quando você ouve, é tão poderoso. Deborah não queria que esse tema tocasse toda vez que você visse Darth Vader, ela queria explorar sua jornada para chegar lá.

E eu usei o ritmo de “The Imperial March” por baixo do design de som. Eu tinha uma trompa de caça e um contrabaixo desacelerado, a extremidade baixa da orquestra tocando esse tema realmente retorcido e raivoso com essas baquetas de guerra e outras coisas. Deborah queria ter um senso realmente visceral, quando ele está andando na rua matando pessoas, ela fica tipo “Nós nunca vimos esse lado de Vader. Ele está no auge. Ele está super bravo, ele está cheio de raiva.” E, na verdade, o Vader que vemos em  Uma Nova Esperança em diante é muito mais medido, e nunca o vemos perder o controle ou matar pessoas aleatoriamente de uma maneira tão maligna. Ele é mais pensativo e centrado. Então sim. Essa foi uma decisão muito deliberada.

John Williams assistiu a todo o show, e ele concedeu permissão para seus temas serem usados ​​no episódio seis e em certos lugares, e onde o tema de Yoda iria, e então isso estabeleceu os pilares para mim. Tipo, “Ok, não podemos usar os temas até este ponto, então precisamos conduzi-los”.

SR: Você mencionou aquele duelo do episódio seis, que obviamente era tão esperado e um grande negócio. Mesmo que você não soubesse se poderia usar os temas de John Williams, você tentou combinar com a paleta dele para momentos como esse, que estavam tão ligados aos filmes anteriores? 

Natalie Holt: Sim, com certeza. Eu tive Bill Ross também, que é colaborador de longa data de John Williams. O episódio seis foi o episódio de entrega, então Bill Ross, John Williams… esse episódio foi uma colaboração de nós três. Foi muito supervisionado por todos lá, apenas para ter certeza de que estava atingindo os pontos certos. E com algo assim, é como se John e Bill Ross tivessem mais de 40 anos de  experiência em Star Wars, então eles sabem o que  Star Wars é e deveria ser.

E para o meu trabalho, era como “Eu só quero ter certeza de que estou andando na linha certa e alcançando o equilíbrio certo entre o antigo e o novo, e fazendo o que Deborah Chow está me pedindo para fazer, e o que Kathleen está me pedindo para fazer”, e sim. Encontrar o equilíbrio certo foi definitivamente um dos desafios do trabalho. E eu não acho que você vá agradar a todos, a menos que John Williams tenha vindo e marcado o show inteiro. Mas ele tem 90 anos, e eu não acho que isso estava nas cartas. Então tentamos fazer o melhor que podíamos e ser o mais respeitoso possível com o original.

Pelo jeito, Natalie Holt precisou se esforçar bastante para produzir a trilha sonora da série com tantos empecilhos. Certamente os temas clássicos teriam casado muito bem com a séria, porém tivemos todos esses problemas que os impossibilitaram.

E você, o que achou da escolha? Gostaria de ouvir a marcha imperial tocando mais vezes? Comente aqui em baixo! Não esqueça de ativar as notificações! Que a força estaja com você.

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