Depois de três aventuras arriscando sua própria vida para derrotar os mais poderosos vilões, Po, o Grande Dragão Guerreiro é escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz. A final de contas, Kung Fu Panda 4 vale o hype?

Confira a sinopse e o trailer do filme:

Após ser escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz, Po precisa encontrar e treinar um novo Dragão Guerreiro, enquanto uma feiticeira perversa busca trazer todos os vilões-mestres já derrotados por Po do reino espiritual.

William Silva:⭐⭐⭐✰✰

Kung Fu Panda é uma franquia de sucesso que já está em seu quarto filme, mas, será que valeu a pena?

Quando fui assistir ao filme, admito que fui sem expectativas, pois a franquia veio caindo de qualidade a cada filme, como se fosse uma escada decrescente. E, como imaginava, esse é o pior da franquia.

A trama até se inicia bem, pois mostra o quanto Po cresceu, apresentando o personagem em uma luta épica, mas mantendo o mesmo carisma de sempre. O filme caminha bem, no entanto, a partir do momento que Po entra numa crise, por ter que escolher um novo Dragão Guerreiro, e nos é apresentado a personagem Zhen, tudo desaba.

Não me levem a mal, pois Po e Zhen tem seus momentos legais, hilários e cheio de ensinamentos em sua jornada ao decorrer do filme, mas o roteiro não consegue equilibrar o que já tá bom e só joga várias piadas para preencher lacunas, se tornando bem previsível em várias partes, aparentando que só quer que chegue o final logo, onde o Po vai enfrentar a vilã Camaleoa.

Aliás, esse filme, embora não me agrade tanto, tenho que admitir que o final, onde os vilões reverenciam o Po, é emocionante, além de ter uma boa luta, mesmo que seja rápida.

Mas, falando da vilã que foi citada acima, ela também não agrega em nada, assim como a maioria dos personagens desse filme que tem um mínimo de participação, pois não apresenta um aprofundamento legal nesse filme, servindo só para mostrar a evolução dos personagens principais( Po e Zhen). Claro, ela até tem uma história por trás, mas em efeito de comparação com os três primeiros, não cativa e não faz a gente sentir uma certa empatia ou raiva, coisa que os outros faziam com maestria, se tornando uma personagem descartável.

Kung Fu Panda 4 não é um filme maravilhoso, mas até dá para assistir, pois tem seus momentos, além de ser visualmente bonito, agradando o público com seus efeitos. No entanto, não vai chegar aos pés do primeiro em quesito história.

Gabriel Rodrigues: ⭐⭐⭐⭐✰

A DreamWorks sempre tem sequências para suas franquias para recorrer. Isso também é lamentavelmente verdade para outros estúdios de animação americanos, mas já se passaram mais de duas décadas desde que a DreamWorks conseguiu afetar de forma convincente qualquer tipo de timidez em favorecer a franquia em vez da criação de novos mundos, que remonta ao enorme sucesso de Shrek 2 em 2004 (apropriado, dado que O próprio Shrek era essencialmente apenas Fractured Fairy Tales: The Movie ). Essa rotatividade na linha de montagem 70% de seus últimos dez longas foram sequências, spinoffs ou sequências de spinoffs significa que o estúdio mais ou menos abdicou de suas origens como um concorrente ousado e arrivista dos tradicionalistas da Disney, mas também significa um alívio da pressão que acompanha essa função. Ninguém fica extremamente desapontado quando a DreamWorks não consegue produzir um clássico instantâneo inovador; neste ponto, eles poderiam se sentir mais confusos se conseguissem. De qualquer forma, ninguém está ficando bravo com Kung Fu Panda 4.

Kung Fu Panda 4 continua a jornada de Po (Jack Black) submetendo-o a movimentos semelhantes aos das outras sequências: Tendo se tornado o Guerreiro Dragão, protetor do Vale da Paz, Po é chamado a cumprir alguns outro papel suspeitamente semelhante, para o qual ele se sente relutante e despreparado antes de enfrentar o desafio. Nesta edição, Mestre Shifu (Dustin Hoffman) informa Po que ele deve selecionar um sucessor, para que possa ascender ao título de Líder Espiritual, o que se parece muito com a posição de professor que ele deveria assumir em Kung Fu Panda 3. (e é pouco mencionado aqui).

Po, tendo dominado repetidamente seu comando de kung fu, está relutante em deixar de lado seu título tão cedo e agradece a distração fornecida pelo Camaleão (Viola Davis), um mago que muda de forma que busca absorver do espírito as habilidades dos antigos inimigos de Po. reino. Antecipando-se à sua responsabilidade de nomear um novo Dragão Guerreiro, ele se une a Zhen (Awkwafina), uma ladra brincalhona, para rastrear e neutralizar esta ameaça mais imediata. Os pais adotivos e biológicos de Po (James Hong e Bryan Cranston, respectivamente) os seguem, preocupados com a segurança de Po, e também, presumivelmente, como uma medida de economia de custos para preencher um conjunto que agora não tem os Cinco Furiosos (os personagens geralmente dublados por Angelina Jolie , Jackie Chan, Seth Rogen, David Cross e Lucy Liu só aparecem por meio de participações especiais breves e quase silenciosas, embora haja um componente visualmente agradável de stop-motion em que eles foram essencialmente descartados desde o início). A devoção deles a Po é doce, mas não especialmente engraçado ou mesmo tematicamente proposital. Isso é verdade em grande parte do filme; apesar do dínamo cômico em seu centro, é mais divertido do que hilário.

Se o Kung Fu Panda 4 tem uma vantagem sobre o Kung Fu Panda 3, é a breve mudança de local que permite que Po e Zhen saltem por Juniper City, um ambiente mais densamente povoado e dominado pelo crime do que o Vale da Paz. Juniper City também oferece oportunidades para os animadores se divertirem com novos designs de personagens, como o capitão do barco, que na verdade é um peixe alojado na boca de um pelicano quase insensível, ou o zoológico de criminosos que a Camaleoa está exterminando. O próprio Camaleão também é divertido de se ver, em todo o seu porte real e glória de mudança de forma; muitos desenhos animados da DreamWorks comercializam ações bombásticas que ficam em algum lugar entre Looney Tunes.

Como o próximo passo na suposta jornada de Po, no entanto, Kung Fu Panda 4 parece bastante enlatado em comparação com os dois primeiros filmes, como uma continuação direta para streaming que Jack Black desejou para a tela grande por puro entusiasmo. Suas qualidades de segunda mão são personificadas por Zhen, cujo destino parece predestinado desde o momento em que aparece; até a performance vocal de Dani Suzuki, que combina perfeitamente com a energia de Lúcio Mauro Filho.

Kung Fu Panda 4 é melhor do que muitos desses filmes, mas isso é um pouco como ser melhor do que Kung Fu Panda 3: Bom de ver, mas principalmente um distinção a ser debatida entre os alunos do ensino fundamental. No momento em que Zhen está reorganizando o bordão de Po em seu próprio bordão, Kung Fu Panda 4 aceitou seu destino: irá entreter as crianças e inspirará outra sequência.

A Elegância com ritmo um pouco acelerado, o filme nos trasporta e incorpora para suas origens ao mesmo tempo em que nos provoca risadas e diversão suficientes para um programa em família perfeito.

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