Finalmente a Warner Bros. Pictures está trazendo o 4° e último filme da franquia Invocação do Mal, com a despedida do casal Warren e prometendo encerrar com chave de ouro. A final de contas, Invocação do Mal 4: O Último Ritual vale o hype?
Confira a sinopse e o trailer do filme:
Em 1986, após anos enfrentando forças malignas, Ed e Lorraine Warren estão prontos para se aposentar. Mas quando a família Smurl, da Pensilvânia, começa a sofrer ataques cada vez mais violentos de uma presença demoníaca, os investigadores são chamados para o que se tornará o caso mais sombrio e pessoal de suas vidas.
William Silva: ⭐⭐⭐✰✰
O novo filme da franquia Invocação do Mal, Invocação do Mal 4: O Último Ritual, finalmente está chegando aos cinemas de todo o Brasil sob a direção de Michael Chaves, o mesmo responsável pelo longa anterior. Desta vez, o título promete encerrar a saga com chave de ouro, dando um fim à história do casal Warren e apresentando um de seus piores casos não resolvidos.
A trama começa em 1964, em um flashback que mostra um dos primeiros casos fracassados dos Warren, envolvendo um espelho que desta vez é o objetivo amaldiçoado central deste longa no roteiro, já que a família Smurl o adquire e começa a acontecer coisas estranhas em sua casa, proporcionando várias cenas do filme e dando aquela leve introdução que a franquia já está acostumada, onde nós apresenta o próximo caso do casal. Paralelamente, acompanhamos o nascimento de Judy, filha do casal, que nesta sequência ganha um papel de destaque. Somos conduzidos a diversas cenas em que Judy tenta lidar com seus dons sobrenaturais, revelando ser uma personagem de várias camadas. Vale destacar que, desta vez, a personagem é interpretada por Mia Tomlinson, substituindo Sterling Jerins.
O enredo alterna bastante entre dois núcleos: de um lado, Judy já adulta, em um relacionamento, mas ainda lutando para controlar suas habilidades mediúnicas; de outro, a família Smurl, que ao adquirir o misterioso espelho do início do filme, passa a sofrer manifestações sobrenaturais em casa, que, mesmo diante de acontecimentos assustadores como a filha vomitando sangue e vidros após o espelho ser descartado, ainda vemos uma família relutante pelo que está acontecendo, algo já comum de cada filme dessa franquia no início.
Por focar bastante nesses paralelos, o casal Warren acaba tendo menos destaque do que nos filmes anteriores, embora ainda assuma o protagonismo no clímax, com sua última grande batalha. Para fãs que esperavam ver mais dos dois, essa escolha pode gerar certa decepção.
Ainda assim, o longa traz uma boa dose de nostalgia, incluindo elementos de outras produções da franquia: a boneca Annabelle, que aqui recebe atenção especial devido à ligação com Judy; o policial ferido no primeiro filme; além de um artefato já apresentado que é o objeto musical associado ao Homem Torto em Invocação do Mal 2. Também não faltam mortes violentas, como a de um padre, e diversas cenas de jump scare, mesmo que ainda a maioria desses jump scares não assuste, mescladas a sequências de ação contra as entidades.
Outro ponto positivo é a evolução perceptível nos efeitos visuais e na computação gráfica, que mostram um salto em relação ao terceiro filme, que, junto ao clímax frenético com cenas de possessão demoníaca envolvendo Judy, objetos voando e destruição em grande escala acompanhada de uma trilha sonora intensa, reforça a imersão para o filme.
Quanto às atuações, o elenco mantém o bom nível, especialmente os intérpretes do casal Warren. O destaque, no entanto, fica para Mia Tomlinson, que assume Judy com firmeza, entregando uma performance convincente desde o início, até o desfecho, em que a personagem aceita seus poderes e, junto à mãe, derrota a ameaça.
Em resumo, Invocação do Mal 4 pode não ser o melhor filme da franquia e até apresentar alguns tropeços narrativos do roteiro, mas mostra evolução em pontos importantes e entrega uma experiência que, apesar das falhas, ainda vale a pena para os fãs acompanharem o desfecho da história.
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