Comédia ou terror? A Netflix mistura de forma leve seu novo filme, We Have a Ghost. Mas a final de contas, Fantasma e CIA vale o hype?
Confira a sinopse e o trailer do filme:
Após descobrir um fantasma com um passado obscuro em sua casa, uma família viraliza na internet e se torna alvo de uma agência do governo. Assista o quanto quiser.
Uma comédia sobrenatural com Anthony Mackie, David Harbour, Jahi Winston, Tig Notaro e Jennifer Coolidge, entre outros.
Almir Soares: ⭐⭐✰✰✰
Quando você começa a assistir Fantasma e CIA, você se depara com uma comédia infanto juvenil.
Logo na primeira cena do filme, uma família foge de uma casa após ser atormentada por um fantasma. Um ano depois, uma corretora está vendedo a casa para uma nova família, que assim o faz.
É então que Kevin (Jahin Winston), o filho mais novo de Frank (Anthony Mackie), vai andar pelo sótão à noite, logo o fantasma aparece novamente, mas o garoto não tem medo, pelo contrário.
O menino grava o fantasma e ri dele, momentos depois seu pai vê o vídeo e posta na Internet. O sucesso é imediato, e o filme se utiliza da Internet, onde, na minha opinião, chega ao seu ponto mais alto.
A direção do filme se utiliza da linguagem da Internet, mais especificamente do Tiktok, para produzir uma sequência de comédia, partindo de trends até chegar em vídeos opinativos, onde ele sacaneia os extremos da Internet (de antivacinas até defensores dos direitos dos fantasmas).
Mas é aqui que o filme começa a se perder, se tornando adulto demais para um filme infanto juvenil, e infantil demais para um filme adulto. Além dos furos de roteiros gritantes…
Frank começa a explorar o Ernest para ficar rico, enquanto seu filho só quer libertar a alma do fantasma da terra.
Enquanto isso, Joy (Isabella Russo), vizinha e par romântico de Kevin, tenta ajudar na liberdade do Ernest. Ao mesmo tempo, Leslie Monroe (Tig Notaro), uma escritora de livros sobrenaturais reabre um antigo departamento da cia de caçadores de fantasmas.
Os garotos descobrem a ligação do Ernest a um bar na cidade, mas descobrem que ele não é de fato o Ernest, e lá descobrem uma antiga casa que o verdadeiro Ernest morava.
Na mesma noite, o governo invade a casa da família para capturar o Ernest, só que os meninos fugiram com ele para achar a casa. Lá eles descobrem o suposto passado de Ernest, e digo suposto pois logo sabemos a verdade, mas a polícia chega e captura eles.
É aqui que o enredo, que já era longo, se perde de vez. Ao voltar para casa, o verdadeiro Ernest aparece e quer matar o menino. Acontece que ele que matou o fantasma e o enterrou com sua blusa e seu documento.
Ao mesmo tempo, o fantasma é solto pela nome da escritora (sim, ela se arrepende e solta ele…) e ele volta pra onde ele foi morto.
O que acontece é que o verdadeiro Ernest matou seu cunhado para roubar sua filha, por um pedido da sua esposa. Eles não podiam ter filhos, e quando ela viu que sua ire tinha morrido e seu cunhado cuidaria só da menina eles resolvem roubar a criança.
Por fim, em uma batalha final o vilão é morto ao cair do sótão da casa. Mas chegamos ao fim? Não, o filme se alonga em várias cenas extras que o fazem ser ainda mais lento…
Em aspectos técnicos o filme tem seus pontos positivos. O nome do menino e a nome da menina são amantes da música, então o filme explora uma boa trilha sonora. Os efeitos visuais e a fotografia também acertam em alguns pontos.
O filme é de modo geral ok, você pode acabar se divertindo se não esperar muita coisa e/ou pular algumas partes.
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