Conversando com o portal GamesIndustry, Chris Charla, diretor da ID@Xbox, comentou a respeito dessas suposições. Para ele, o Game Pass serve como um complemento e não veio para acabar com a venda de jogos.
Pessoas de negócio preocupadas com a direção do negócio é uma coisa perfeitamente normal, natural e saudável. Eu não descreveria ele [gamePass] como
disruptivo, porque não acho que seja como o Uber que entrou e se livrou de todos os táxis desse setor.
De acordo com Chris Charla, o mesmo pensamento surgiu quando os jogos F2P apareceram no mercado, com muitos acreditando que ninguém mais iria querer comprar jogos. E como sabemos, não foi o que aconteceu.
Quando o free-to-play chegou aos consoles, muitas pessoas pensaram que isso mudaria completamente tudo, todos os jogos se tornariam free-to-play e ninguém conseguiria fazer as pessoas comprarem um jogo novamente. Mas não foi isso que aconteceu. Mas essas preocupações eram válidas, racionais, normais e saudáveis? Com certeza. Nosso trabalho na indústria de jogos é levar essas preocupações a sério, pensar sobre elas e trabalhar juntos para fazer a indústria funcionar.
O diretor ainda afirma que muitas pessoas continuam comprando jogos no Xbox, mesmo usando o Game Pass. Para ele, os serviços servem como uma adição e não uma substituição das vendas normais.
As pessoas ainda compram muitos jogos e ainda compram muitos jogos no Xbox. Elas compram jogos através do Game Pass com desconto, que é o que elas ganham como membros. Não acho que o Game Pass tenha sido um modelo de negócios disruptivo, mas sim aditivo de uma forma muito positiva. E nós, como indústria, precisamos olhar para mais desses modelos de negócios que acrescentem.
Fonte: GAMESINDUSTRY