Um antigo poder é libertado e o herói Aquaman precisa fazer um perigoso acordo com um aliado improvável para proteger Atlântida e o mundo de uma devastação irreversível. Mas a final de contas, Aquaman: O Reino Perdido vale o hype?
Confira a sinopse e o trailer do filme:
“Grande defensor de Atlântida, Arthur Curry / Aquaman, está prestes a ter um novo confronto com o vilão Arraia Negra. Dessa vez, um poderoso e antigo artefato pode tornar-se uma enorme ameaça para a civilização submersa e também para a sociedade mundial. Para enfrentá-la, o herói contará com a ajuda de Atlanna, Nereus (Dolph Lundgren) Mera, também formará uma aliança inesperada para a proteção de todos.
William Silva: ⭐⭐⭐✰✰
Aquaman 2 acaba de chegar nos cinemas, mas será que vale a pena?
Para começar, posso falar que, para alguém que gosta de ação, com uma trilha sonora envolvente, esse é um bom filme. Mas, para quem não gosta, pode incomodar um pouco, já que é mais ação que roteiro, tendo cenas de batalha em quase todo o filme.
Junto com essas cenas, o filme até trás um bom CGi, todavia, vai ter momentos que é aparente o aparecimentos de defeitos, como em todo filme. Porém, comparado ao Flash, esse filme consegue disfarçar, já que conta com várias cenas frenéticas.
Em relação a história, como falei lá em cima, ele mostrar ter um roteiro fraco e recicla muitas coisas, como os próprios vilões, tentando até dar um arco de redenção para um dos antagonistas do primeiro filme.
Não que seja ruim um filme ter arco de redenção, mas em Aquaman, não funciona, pois não se percebe uma evolução em relação ao arco, no caso do Orm. O filme aparenta só jogar o personagem lá e fazê-lo ficar do bem, sem mais nem menos, só pelo fato do Arthur ter tirado o irmão da prisão, não tendo um minimo de evolução, e ainda nesse meio tempo, o roteiro tenta colocar várias piadas que falharam, mesmo que piada da barata seja engraçado, porém essa piada é um ponto fora da curva.
Falando agora do outro vilão, embora reciclado do primeiro filme, até que se saiu bem, pois o ator conseguiu trazer mais entonação e vigor ao seu personagem. Claro, o roteiro até ajuda nessa parte, já que trás todo o esquema da civilização perdida (Necrus), e do verdadeiro vilão, tornando o David Kane, apenas uma marionete no meio de tudo isso.
Mas, ainda assim, o verdadeiro vilão merecia mais tempo de tela, já que não teve nem dois minutos direito, quando ele realmente deu as caras.O que leva para outra pauta, o tempo de duração. De acordo com algumas notícias, várias cenas foram cortadas, mas isso não é uma surpresa, já que tivemos as polêmicas da Amber Heard.
Podemos ver que várias cenas fizeram falta nesse filme, como a própria cena da Amber, quando sua personagem se machuca, uma cena a mais ali, poderia trazer uma trama mais apimentada.
Embora tenha citado uma cena, acredito que se o filme tivesse uns 20 minutos a mais, ele melhoraria, mesmo não sendo ruim.
Podemos dizer que Aquaman não vingou totalmente o fechamento da DC, mas como um filme, cumpriu seu papel e pode agradar alguns usuários, mesmo desagradando outros.
Gabriel Rodrigues ⭐⭐✰✰✰
Então, e assim que vai ficar marcado o fim da era DCEU. Uma jornada de dez anos de tentativas criativas e narrativamente inconsistentes em um universo cinematográfico interconectado que resultou em mais erros do que acertos. O primeiro Aquaman foi felizmente um dos melhores e, acredite ou não, foi o único filme da DCEU que ultrapassou o clube dos bilhões de dólares nas bilheterias mundiais.
A sequência, porém, demorou muito para chegar à costa. Cinco anos a mais, para ser exato e em algum ponto intermediário, a franquia DCEU está desmoronando. Sem mencionar a polêmica de Amber Heard, múltiplas refilmagens e exibições de testes ruins, entre outros. Quando chega o tão esperado Aquaman e o Reino Perdido , o hype já passou e eu entrei com baixas expectativas.
A sequência mostra o Rei da Atlântida, Aquaman (Jason Momoa), assumindo uma nova responsabilidade como pai de seu filho, Arthur Jr. Mas sua vida feliz e pacífica dura pouco quando seu antigo inimigo do primeiro filme, Black Manta ( Yahya Abdul-Mateen II) ressurge em busca de vingança. Desta vez, ele vem bem preparado após descobrir um poderoso Tridente Negro em algum lugar do Reino Perdido de Necrus, na Antártica. Para rastrear e derrotar Arraia Negra, Aquaman não tem escolha a não ser recorrer a seu meio-irmão Orm (Patrick Wilson). Este último está atualmente preso sob as dunas do Reino dos Desertores.
E agora, Aquaman precisa tirá-lo da prisão um resultado que faz com que a dupla incompatível se aventure posteriormente no território da comédia de amigos. Foi facilmente a melhor parte da sequência, graças à química divertida entre Momoa e Wilson. Eles certamente jogam bem um com o outro. Vê-los brigar, brincar e se meter em problemas em uma série de desventuras com certeza me lembra dos bons e velhos tempos da mania do gênero comédia de amigos nos anos 80 e 90. Pena que não dure muito e eu gostaria que James Wan, retornando à cadeira do diretor para o segundo turno, abraçasse ainda mais o ângulo da comédia entre amigos, em vez de apenas torná-lo uma parte menor da história.
Isso, por sua vez, faz com que Aquaman e o Reino Perdido sofram de uma estrutura narrativa tonalmente inconsistente. Isso me faz sentir que Wan e o roteirista David Leslie Johnson-McGoldrick (ou é por causa de uma grande interferência do estúdio?) Parecem não conseguir se firmar.
Em vez disso, a sequência quer ser tudo de uma vez. A certa altura, há uma tentativa débil de abordar as questões das alterações climáticas e do aquecimento global. O “reino perdido” no subtítulo desta sequência parece mais uma reflexão tardia e, em seguida, há a história de vingança padrão que gira em torno da determinação de Black Manta em matar Aquaman e destruir seu reino.
Para quem não suporta ver Amber Heard, tenho más notícias aqui porque Wan ainda a mantém na sequência. Mas sua personagem Mera é mais como um espaço reservado. A química estranhamente zero entre ela e Momoa, entretanto, está muito longe do que vi no primeiro filme.
Aquaman e o Reino Perdido podem ter sido repletos de muita ação e grandes momentos CGI. E, no entanto, de alguma forma faltam as emoções épicas e o senso de diversão cinematográfica que tornaram o primeiro Aquaman (lembra da cena da Sicília?) tão incrível assisti-lo na tela grande. Nem mesmo a exibição IMAX pode me dar o tão necessário fator surpreendente.
A sequência tem algumas coreografias de luta notáveis e o CGI é visualmente impressionante em certas partes, completo com o design de produção imaginativo dos reinos subaquáticos de Bill Brzeski e Sahby Mehalla. Wan não esquece suas raízes de terror ao usá-las bem durante a introdução dos zumbis subaquáticos.
Quanto ao elenco, Jason Momoa e Patrick Wilson roubam a cena aqui. Mas, pessoalmente, foi este último quem mais me impressionou com seu charme prático e timing cômico perfeito (aquele momento da barata me vem à mente). Yahya Abdul-Mateen II, que recebe um papel maior nesta sequência, é infelizmente relegado a um vilão comum das Hq.
Os demais, como Dolph Lundgren, Temuera Morrison e Nicole Kidman, oferecem apoio adequado reprisando seus respectivos papéis como Rei Nereus, Tom Curry e Atlanna. A sequência também vê o retorno do polvo Topo, que foi visto brevemente no primeiro filme, aparece em um papel maior como companheiro de Aquaman com alguns momentos valiosos de alívio cômico.
2023 foi um ano turbulento para o gênero de super-heróis com os filmes DCEU, incluindo Shazam! Fury of the Gods e The Flash só conseguiram reunir um esforço moderado. Blue Beetle , no entanto, acabou sendo um pacote surpresa que superou minhas expectativas, apesar do filme ter fracassado nas bilheterias. Aquaman e o Reino Perdido poderiam ter sido o último e último salva-vidas do capítulo final da era DCEU. James Wan já fez um ótimo trabalho no primeiro filme e tudo o que aconteceu nos bastidores acabou em uma sequência genérica, saída diretamente da linha de montagem.
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