O “fim” da mira automática demais
Como era de se esperar, a principal vítima da mudança será o aim assist rotacional — aquele recurso que “gruda” automaticamente a mira quando o inimigo se move pela tela. Segundo Matt Scronce, diretor de design da Treyarch, o sistema agora exigirá mais habilidade e envolvimento do jogador.
“A nova implementação exigirá que o jogador mova ativamente o analógico direito na direção do inimigo para que o assistente de mira seja ativado, tornando o sistema menos automático e mais dependente da habilidade,” explicou Scronce.
Em outras palavras, a mira não vai mais simplesmente seguir o alvo sozinha. Dessa vez, o jogador precisará demonstrar intenção, movendo o controle para ativar o auxílio. Além disso, o foco da Treyarch é ajustar a força do aim assist Black Ops 7 em todas as distâncias, e não apenas em curtos alcances.
E o Warzone? O Battle Royale também entra na dança

As mudanças não ficarão restritas ao modo multiplayer. A Raven Software, responsável por Call of Duty: Warzone, também confirmou que o mesmo sistema de mira será revisado. Com isso, o equilíbrio entre jogadores de controle e de PC deve melhorar significativamente.
“Em paridade com o multiplayer de Black Ops 7, vamos explorar potenciais ajustes no aim assist rotacional e na força do aim assist em controles na Temporada 01 do Call of Duty: Warzone”, informou a Raven. Assim, o estúdio busca garantir que a experiência seja mais justa para todos os jogadores.
O eterno debate sobre o equilíbrio entre teclado e controle ganha, portanto, um novo capítulo. A Treyarch e a Raven estão em busca do ponto ideal para que a habilidade do jogador e não o periférico usado determine o resultado das partidas. Dessa forma, o crossplay tende a se tornar mais competitivo e justo.
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