Antes mesmo do anúncio oficial do Switch 2, a fabricante de acessórios Genki chamou atenção na CES 2025 ao exibir uma réplica bastante fiel do console. A iniciativa resultou em um processo movido pela Nintendo, que terminou em um acordo judicial favorável à gigante japonesa.
De acordo com a Nintendo, a Human Thing empresa responsável pela marca Genki violou direitos autorais da plataforma, além de praticar concorrência desleal e fazer propaganda enganosa, ao sugerir que seus produtos se baseavam em especificações oficiais.
Pelo acordo, cujo valor não foi revelado, a Genki:
- Fica proibida de usar qualquer marca oficial da Nintendo ou alegar que possui produtos licenciados;
- Não poderá mais comercializar acessórios com os nomes Glitch e Glitch 2, considerados semelhantes ao nome Switch;
- Está impedida de utilizar a marca Genki Direct em anúncios;
- Não poderá empregar determinados esquemas de cores icônicos da Nintendo (como vermelho e branco, vermelho e azul, verde e rosa, entre outros) em produtos ou embalagens.
A fabricante havia apresentado na CES reproduções do Switch 2 feitas por impressão 3D e chegou a afirmar que discutiria especificações do console durante o evento. O próprio CEO, Edward Tsai, declarou ter acesso a informações oficiais do sistema.
A Nintendo, no entanto, rebateu em tribunal, afirmando que a Genki nunca foi uma parceira licenciada e que qualquer dado obtido sobre o Switch 2 teria vindo de meios ilegais.
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