Tom Cruise embarca em sua última missão impossível, o que será que esse encerramento nos aguarda? A final de contas, Missão: Impossível – O Acerto Final vale o hype? Crítica com spoilers do filme vale o hype?
Confira a sinopse e o trailer do filme:
Ethan e sua equipe estão em uma missão para encontrar e destruir uma IA conhecida como The Entity. A viagem ao redor do mundo dá origem a cenas de ação incríveis e mais de uma reviravolta inesperada.
Gabriel Onixx Primes: ⭐⭐⭐⭐✰
Missão Impossível: O Acerto Final – Uma despedida à altura de um ícone dos filmes ação
Ao longo de quase 30 anos e oito filmes, Tom Cruise deu vida ao superespião Ethan Hunt na franquia Missão: Impossível. Desde o lançamento do primeiro longa em 1996 uma reinvenção da clássica série de TV dos anos 1960 a saga se consolidou como uma das maiores franquias de ação da era moderna. Com suas acrobacias insanas, muitas vezes realizadas pelo próprio Cruise, e reviravoltas eletrizantes, a série conquistou um lugar de destaque no cinema blockbuster. Agora, com rumores de que O Julgamento Final será sua despedida, a expectativa é enorme. Sem pressão, claro.
A trama continua diretamente após Dead Reckoning (2023), com Hunt e a Força Missão Impossível tentando impedir o vilão Gabriel (Esai Morales) de utilizar uma IA altamente avançada chamada de Entidade para desencadear uma guerra nuclear. O código-fonte da IA está preso em um submarino russo afundado no Ártico, resultado de uma armadilha da própria máquina.
Embora o enredo prometa tensão, os fãs podem se surpreender com o ritmo do início. Em vez da tradicional sequência de abertura eletrizante, os primeiros 80 minutos são dominados por longas conversas entre Hunt, oficiais da CIA e figuras políticas, incluindo a presidente dos EUA (vivida por Angela Bassett). É como se os roteiristas Erik Jendresen e Christopher McQuarrie (que também dirige o filme pela quarta vez) tivessem se inspirado em Oppenheimer e decidido transformar debates geopolíticos em espetáculo.
Felizmente, a narrativa ganha fôlego quando Hunt protagoniza uma fuga audaciosa ele, assim como o público, claramente já teve o suficiente de tanto papo. A partir daí, o filme entra em terreno familiar e empolgante. A missão de recuperar o código-fonte no submarino é uma sequência espetacular, digna das melhores cenas da franquia, rivalizando com a decolagem do avião em Nação Secreta e o salto de moto em Dead Reckoning.
O clímax é um verdadeiro show: Benji (Simon Pegg) e a equipe da FMI tentam desativar a Entidade com “mágica tecnológica”, enquanto Hunt pilota um biplano em perseguição a Gabriel pela África do Sul. As cenas remetem aos filmes da era do cinema mudo grandiosas, perigosas e visualmente arrebatadoras. Ver Cruise literalmente voando alto é uma experiência que impressiona.
Além da ação, o filme agrada aos fãs com o retorno de um personagem do primeiro Missão: Impossível e uma montagem emocionante com momentos marcantes da série. Há também uma participação especial de Tramell Tillman (Severance), em um papel breve, mas memorável como comandante de submarino.
Apesar de um começo lento, Missão: Impossível Acerto de Contas Final entrega tudo o que se espera da franquia: ação de primeira, ousadia técnica e uma despedida à altura caso seja realmente o fim. Cruise e sua equipe se superam mais uma vez. Só fica a sensação de que o filme poderia ter começado a correr um pouco antes.
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