Nesta série, a ganância humana pode te levar a morte. A final de contas, Round 6 vale o hype?
Confira a sinopse e o trailer do série:
Centenas de apostadores com dinheiro em caixa aceitam um convite bizarro para competir em jogos infantis. Por dentro, um prêmio tentador espera com um jogo de sobrevivência de alto risco que tem um prêmio de 40 milhões de dólares em jogo.
William Silva: ⭐⭐⭐⭐✰
Aqui, o jogo continua após os acontecimentos da segunda temporada, e temos um Gi-hun (Lee Jung-jae) abalado pelos acontecimentos, não querendo nem viver e com um olhar frio. O único objetivo dele agora é matar Dae-ho (Kang Ha-neul), mas, quando isso é realizado no jogo, ele se arrepende e começa a achar que a culpa é toda dele. Mas, ao conversar com a jogadora 149, que acabou de matar seu filho no jogo anterior e ver o seu fatídico fim na manhã seguinte, ele decide proteger a jogadora 222 e seu bebê que acabou de nascer, mesmo que no final tenhamos a tragica morte desta jogadora. Desde então, Gi-hun protege o bebê a todo custo, até chegar ao último jogo e ao seu final, onde se sacrifica por um bem maior.
Como vemos desta vez, o diretor Hwang Dong-hyuk opta por uma abordagem bem mais brutal e sentimental na terceira parte, algo que podemos dizer que é uma escolha ousada, mas, ao mesmo tempo certeira, pois faz com que o público tenha várias emoções ao mesmo tempo e não preveja os acontecimentos. Ele consegue fazer com que a gente tenha mais empatia pelos personagens, até mais do que na primeira temporada, construindo uma relação entre personagem e telespectador para, assim, chegar em seu final, onde até o personagem principal não está mais vivo.
Falando nos personagens, a escolha de colocar um bebê é boa, mas, mesmo assim, eles ainda pecam em fazer um bebê em CGI, o que fica estranho visualmente, pois, mesmo que faça sentido trazer o bebê para a trama e todas as escolhas girarem em torno dele, colocando até dilemas éticos e morais sobre matar uma criança, muitas cenas ficam visualmente estranhas, já que dá para perceber que aquele ser que está com Gi-hun é muito artificial, mas, fora isso, foi uma adição boa.
Os jogos desta temporada conseguem elevar o nível de brutalidade. Conseguimos ver como o ser humano é capaz de agir em situações de pressão e de sobrevivência por conta desses jogos. Tanto o jogo daquele labirinto de pega-pega quanto o último jogo mostram pessoas desesperadas pela vida, fazendo de tudo para sobreviver, demonstrando até um pouco de ganância, como vimos no último jogo, onde todo mundo é capaz de trair todo mundo. A brutalidade humana é escrachada nesses jogos.
Claro, algumas coisas ainda ficam no ar nesta temporada, pois, ao mesmo tempo que temos um final satisfatório, algumas perguntas ainda podem ser feitas, como: Gi-hun vai ter um funeral? Os jogos da Coreia acabaram? O Front Man chegou a ter alguma empatia pelo jogador 456, já que ele foi entregar os pertences do jogador para a filha? São perguntas que provavelmente nunca serão respondidas, mas que, ao mesmo tempo, têm algumas finalizações boas, como o irmão da jogadora Kang Sae-byeok, que reencontra sua mãe.
Aliás, não é só de enredo que esta temporada consegue agradar, já que, tecnicamente, na questão cenográfica e nas atuações, ela continua excelente. Dessa vez, a produção consegue ampliar muito bem seus espaços e, com as atuações de excelência, mesmo que tenham aumentado o elenco nesta temporada, tudo ali consegue se preencher e ter vida, mesmo que, na computação gráfica, ainda haja um pecado.
Esta temporada consegue finalizar com êxito o que se iniciou e, mesmo que ainda tenha spin-offs, consegue se fechar muito bem, fazendo com que a gente saiba que aquela história já acabou. Round 6 mostrou a que veio e, mesmo que ainda tenha algumas baixas, pode ser considerada, sim, uma ótima série.
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